A Agenda Tarsila abre espaço para que um diálogo sobre temporalidade histórica possa acontecer. Nessa entrevista, discute-se a necessidade de questionar a narrativa das elites culturais, direcionando o olhar para cantos não percebidos da tela épica da nacionalidade e formulando hipóteses sobre autores favelados, encarcerados ou ditos “loucos”, aprisionados em hospícios, tais como Bispo do Rosário, Lima Barreto e Carolina de Jesus. As culturas negras brasileiras são aqui pensadas e propostas como contra-narrativa à modernidade hegemônica, à supremacia de uma narrativa única e excludente sobre o que é “modernismo” e sobre quem contribui para ele.
Comentários: