Nesta palestra, a antropóloga Ilana Seltzer Goldstein tece paralelos entre o modo de vida e o repertório visual dos povos originários e as produções que seguiram a Semana de 22, como o “Manifesto Antropófago”, concebido por Oswald de Andrade, e o romance “Macunaíma”, escrito por Mário de Andrade. Cem anos depois, a cena da arte contemporânea brasileira está assistindo à chegada de artistas indígenas com trabalhos potentes e perfil ativista, que passam a problematizar as apropriações culturais feitas pelos colonizadores brancos. Por fim, a palestra abre espaço para releituras e provocações que os artistas indígenas hoje fazem da antropofagia modernista e do personagem Macunaíma.
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