A convidada Alessandra Ferreira Ignez fala sobre a relevância dos adjetivos na obra “Memórias Sentimentais de João Miramar” (1924), de Oswald de Andrade, uma das produções mais representativas do Modernismo no Brasil. Com rupturas sintáticas, capítulos-minuto, empregos linguísticos inusitados, o romance reflete a busca pelo novo, pelo diferente. Os adjetivos entram em cena como uma ferramenta linguística que não só contribui para simular o funcionamento da memória, mas também para explorar a afetividade envolvida nas lembranças.
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