A história se passa no quilombo Quartel do Indaiá, em Minas Gerais, onde o garimpeiro Pedro de Almeida conduz, como mestre de cerimônias, o funeral de João Batista, morto aos 120 anos. Com uma canequinha esmaltada, ele joga as últimas gotas de cachaça sobre o cadáver e desfia histórias carregadas de poesia. “Terra Deu, Terra Come” nos faz caminhar por uma linha tênue que interliga memória e representação, ficção e a realidade. Com a direção magistral de Rodrigo Siqueira, o enredo torna-se tão surpreendente quanto seu desfecho.