Neste encontro, os professores falam sobre o contexto artístico do pós-guerra e as profundas transformações no tabuleiro político e social internacional, conclamando intelectuais e agentes da cultura a repensar o próprio papel da arte. Nesse quadro, um dos projetos artísticos mais vigorosos no Rio Grande do Sul, com impacto em várias regiões do Brasil, foi a criação dos Clubes de Gravura, no início dos anos 1950. Na metade da década, Aldo Locatelli e Antonio Caringi assumiriam encomendas públicas de forte carga simbólica, reforçando ideários, e, mais tarde, a capital sediaria dois eventos emblemáticos para se pensar o eixo arte–política naqueles idos: o I Salão Pan-Americano e o I Congresso Brasileiro de Arte. Uma década e tanto…