Em “Rios sem Discurso”, poema de João Cabral de Melo Neto (autor de “Morte e Vida Severina”), o rio funciona como metáfora para a linguagem; seu curso é o discurso. Este, quando interrompido ou reduzido a uma palavra, não comunica: a correnteza está para o rio assim como a fluência está para o discurso. Francisco Lobo, mediador de leitura, tira o poema da página e o faz fluir até os ouvidos dos espectadores. Este vídeo faz parte da série “Literatura Contada”, iniciativa realizada pela Fundação Cultural de Curitiba.